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Oi fornece internet gratuita para mutirão que atende pessoas em situação de rua

Mais de 1.400 pessoas em situação de rua já foram atendidas até esta quarta-feira (14) em mutirão organizado para tirar documentos, como certidão de nascimento e carteira de identidade. O mutirão faz parte do programa interinstitucional PopruaJud, promovido pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), na Catedral Metropolitana, na Avenida Chile, Centro do Rio. Além de garantir a legalização de documentos por meio de atendimento jurídico gratuito, foram oferecidos atendimento médico, veterinário, alimentos, roupas e cobertores.


Em sua terceira edição, o atendimento vai até amanhã e conta com o apoio da Oi, que forneceu internet Oi Fibra para a conexão do evento.  A empresa foi representada pela diretora Jurídica e de Relações de Consumo e Criminal da Oi, Elen Marques Souto. Outras 69 empresas e órgãos de governamentais também participam do evento, como Detran, Defensoria Pública, Firjan, Tribunal de Justiça, Corpo de Bombeiros, BNDEs, Caixa Econômica, Acnur. 
“Como todos sabem, a Oi tem enfrentado nos últimos anos um processo de reestruturação significativo, mas não podemos nos furtar de contribuir com um movimento dessa importância, que está ligado aos nossos valores de responsabilidade social”, disse a diretora Jurídica da Oi, Elen Souto.


O evento ainda contou com a participação do Coral Canto da Rua, que existe desde 2016 e promove a integração da população de rua por meio da música. Eles cantaram a Oração de São Francisco, na presença do Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta.


O desempregado Severino da Silva, 63 anos, trabalha eventualmente como pedreiro. Mora em um abrigo da prefeitura e está no mutirão, tentando acertar sua documentação para conseguir entrar com o pedido de aposentadoria . “Eu quero voltar para a minha cidade e me aposentar”, contou ele. Uma das dificuldades é ter a carteira de trabalho. “Nunca tive carteira assinada, e ter a carteira de trabalho é garantir meu futuro”, disse.

Já Ednaldo da Silva Júnior, 58 anos, desempregado e morador de rua esteve lá ontem para realizar uma consulta médica. “Já vim outras vezes e sempre encontro a ajuda que preciso. Estou com muitas dores e não estou conseguindo trabalhar, quero tentar um benefício para poder me sustentar enquanto não arrumo emprego”, completou.
O evento vai até amanhã . A expectativa é que pelo menos mais 700 pessoas sejam atendidas .